segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Erosão Fluvial

A erosão fluvial é causada pelas águas dos rios que provoca desgaste nas encostas dos rios e removem porções do solo das margens dos rios, provocando desmoronamento de barrancos. Por isso o rio pode mudar de forma.




Essa erosão é causada pelas águas que correm nos rios, que pode causar o desmoronamento de barrancos. Com o próprio curso do rio pode ser alterado por causa da erosão. Podemos observar, também que a fase do rio é determinante ára a erosão causada por tal. Assim, na fase inicial da erosão, devido a grande declividade do terreno, pode acontecer com mais intensidade, na fase mais avançada acontece transporte de sedimentos, ja na fase final ocorre o processo de acumulação de tais sedimentos.

Conceito de Erosão;


O termo erosão designa o processo ou conjunto de processos, tais como desgaste, transporte e acumulação, que transformam e modelam a superfície da Terra e resultantes da acção dos agentes naturais, nomeadamente as chuvas, o vento, os rios, os glaciares e o mar.

Tipos de Erosão:

Consoante o agente que provoca a erosão, esta adquire diferentes designações.
Erosão Eólica: erosão provocada pela acção directa do vento e das partículas por ele transportadas, dando origem, entre outros, às duas ou às rochas em forma de cogumelos.

Erosão Fluvial: erosão resultante da acção dos rios sobre a superfície da Terra; a erosão fluvial pode ser lateral (quando o desgaste é efectuado nas margens, provocando o alargamento dos vales) ou vertical (quando a erosão actua no aprofundamento do leito dos rios).

Erosão Glaciar: erosão provocada pela acção dos gelos dos glaciares sobre os vales das montanhas enquanto deslizam lentamente em direcção a regiões de menor altitude.

Erosão Marítima: erosão sobre a costa provocada pela acção das ondas e das marés e pelos materiais que estes transportam e ainda pela acção química da água do mar.

Alguns aspéctos





A erosão fluvial dos rios

A erosão provocada pelas águas dos rios designa-se por erosão fluvial. Um rio é uma corrente natural de água que corre de forma mais ou menos continua, possui um caudal variável (essa variação deve-se tanto a secas prolongadas como a cheias) e desagua no mar, num lago ou noutro rio, e neste caso denomina-se afluente. A variação de caudal verificada durante um ano designa-se regime. A um conjunto de um rio principal, seus afluentes e subafluentes chamamos rede hidrográfica - fig. 1. fig. 1 - Redes hidrográficas do Amazonas e do Nilo



Por sua vez, o conjunto de terras drenadas por um rio principal e seus tributários (afluentes e subafluentes) é designado por bacia hidrográfica - fig. 2. fig. 2 - Bacia Hidrográfica do rio Minho

As bacias hidrográficas são separadas por áreas mais elevadas chamadas interflúvios. Estas áreas mais elevadas marcam a mudança do sentido de escoamento dos cursos de água.



O poder erosivo de um rio será tanto maior quanto maior for o seu caudal e a inclinação de seu leito, que pode sofrer variações ao longo do percurso. Ao longo do seu curso, os rios realizam três trabalhos essenciais para a construção e modificação do relevo:



a) Erosão, ou seja, construção dos leitos.



b) Transporte dos sedimentos, os chamados aluviões.



c) Sedimentação, quando há a deposição dos aluviões e a formação de planícies e deltas.



Podemos dividir o percurso de um rio da nascente até a foz em três secções que podem ser comparadas com as três fases da vida humana:

o curso superior, ou alto curso, equipara-se à juventude;



o curso médio equivale à maturidade;



o curso inferior, à velhice.



fig. 3 -Acidentes topográficos no curso de um rio.



O curso superior do rio é sua parte mais inclinada, onde o poder erosivo e de transporte de materiais é muito intenso. A força das águas escava vales em forma de V. Se as rochas do terreno são muito resistentes, o rio circula por elas, formando quedas de água, gargantas ou desfiladeiros.







No curso médio do rio, a inclinação diminui e as águas perdem força e a sua capacidade de transporte diminui e começa a depositar os materiais mais pesados que já não consegue transportar. Os vales tem a forma de V aberto. Na época das cheias, o rio transborda, depositando nas margens grande quantidade de aluviões. Nessas regiões formam-se grandes planícies sedimentares, onde o rio descreve amplas curvas, chamadas meandros.





O curso inferior do rio corresponde às zonas mais próximas de sua foz. A inclinação do terreno torna-se quase nula e há muito pouca erosão e quase nenhum transporte. O vale alarga-se e o rio corre sobre os sedimentos depositados. A foz pode estar livre de sedimentação ou podem surgir aí acumulações de aluviões que dificultam a saída da água. No primeiro caso, recebe o nome de estuário e no segundo, formam-se os deltas.